” O Transtorno de Aprendizagem é qualquer desordem ou dificuldade com características específicas que afetam a cognição e impeçam pelo menos em parte, um indivíduo a adquirir um novo conhecimento. Os déficits na aprendizagem podem prejudicar os desenvolvimentos na linguagem, fala, escrita, compreensão de palavras, situações ou ambientes e interação social.”

Na minha vivência clínica, tenho recebido muitos Pais aflitos com as dificuldades escolares dos seus filhos. Temos crianças que o transtorno de aprendizagem, compromete e muito a parte escolar no sentido dos resultados, ou seja, o comprometimento cognitivo que a criança tem, afeta sua concentração e assimilação dos conteúdos, resultando em notas baixas.

Outras crianças tem condições de assimilar os conteúdos e até tem notas razoáveis, mas seu comportamento hiperativo faz com que converse demais, prejudicando o bom andamento das aulas. Então os Pais são sempre chamados na escola por conta de um mal comportamento, que por mais que os Pais tentem corrigir, não conseguem. Existe ainda, nesse contexto, uma questão importantíssima que afeta diretamente a vida escolar de nossas crianças, que são os problemas familiares.

Crises do Casal faz com que a criança absorva os problemas dos Pais e isso acaba refletindo diretamente nas notas. A criança com problemas fica com a parte de concentração comprometida e afeta a vida escolar.

As emoções envolvidas neste processo incluem desde sentimentos de inferioridade, frustração, e perturbação emocional, até problemas de auto-estima e depressão. Qualquer que seja o motivo da dificuldade que a criança vem enfrentando na escola, se o clima emocional do lar for acolhedor e permitir a livre expressão emocional da criança, ela tenderá a reagir com seus sentimentos, positivos ou negativos, livremente, e poderá estar mais apta a lidar com suas dificuldades, por encará-las com uma certa normalidade e como um obstáculo transitório a ser vencido.

Os profissionais da área da educação devem estar atentos a uma melhor maneira de encarar os problemas da criança. Professores e profissionais – sejam eles médicos, psicólogos, psicopedagogo ou fonoaudiólogos – que irão lidar com esta criança, devem buscar sempre conceber as dificuldades dentro de uma perspectiva da normalidade, e não de uma perspectiva “rotulante” que pouco contribui para a superação, mas ao contrário, para a baixa auto-estima, o desânimo e a desistência de nossos alunos.

Se seu filho se encaixa em alguns destes exemplos, pode me procurar. Faremos uma avaliação Psicopedagógica pra ajudar a criança a caminhar na vida escolar